A avaliação é um recurso fundamental no processo de ensino-aprendizagem, mas ela vai muito além da atribuição de notas aos estudantes. Avaliação Formativa, Somativa, Diagnóstica e Comparativa são os quatro tipos principais de avaliação, e o que as diferencia é a função e o propósito de cada uma. Neste artigo nós vamos aprofundar mais no papel das avaliações formativas e como integrá-las ao processo educativo.
Nos últimos anos as avaliações de aprendizagens começaram a assumir novos papéis. Com a missão de assegurar a formação de todas as crianças e jovens, os educadores passaram a repensar a forma de ensinar e de dar suporte em todo o processo de ensino. Mas apesar dessa consciência ter surgido com o passar dos anos, ainda é preciso produzir melhorias na aprendizagem dos alunos introduzindo e integrando as avaliações formativas e somativas no processo de ensino-aprendizagem. Vale destacar que a validade e efetividade das avaliações derivam das suas interpretações e consequências.
Avaliações Formativas
Esse tipo de avaliação permite acompanhar o desempenho dos alunos de forma personalizada, compreendendo-o como uma trajetória e não algo pontual. Como avaliação formativa nós podemos considerar as listas de exercícios, trabalhos em grupo, provas objetivas e dissertativas, debates e autoavaliação dos estudantes. Além disso, elas são importantes para um acompanhamento e feedback contínuo dos alunos, ajustando o que for necessário durante todo o ano letivo e não somente ao final de um ciclo.
Os dados gerados por este tipo de avaliação permitem compreender se essas práticas melhoram o desempenho dos alunos, além de verificar se os professores incorporam as ideias e informações em práticas produtivas. Um estudo de Leonor Santos, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, atribui três critérios de qualidade, relacionados entre si, para as avaliações formativas: compreensibilidade, aplicabilidade e eficácia. Dessa forma, ao melhorar um, aperfeiçoa os demais também.
Critérios de qualidade das Avaliações Formativas
Valorizar o progresso e não apenas o resultado final é fundamental para criar uma cultura de aprendizagem contínua. Isso também engloba a conscientização por parte do aluno sobre o seu desempenho. Neste processo os educadores devem ter clareza sobre o que os alunos precisam saber ou ser capazes de fazer, de acordo com os objetivos educacionais propostos.
O primeiro critério de qualidade tratado pelo estudo de Leonor Santos da Universidade de Lisboa, a compreensibilidade dos processos avaliativos, é essencial para ter algum sucesso na integração desse formato de avaliação no processo educativo. Isso se refere à clareza da interpretação correta do que foi feito e do que é esperado a partir com os resultados objetivos pelas avaliações. Já a adequabilidade é relevante para avaliar as diferentes formas de pensar e de aprender. Por fim, a eficácia é o “modo de apreciar os efeitos de tais processos na aprendizagem. A eficácia acrescenta aos anteriores critérios uma ação e os seus efeitos” (Santos, 2011, p. 162).
Conclusão
As avaliações formativas são de grande importância para direcionar os esforços de ensino e aprendizagem em 2024 e melhorar o aproveitamento dos alunos. Vale destacar que o peso da avaliação não deixa de ter o seu papel no sistema educativo. Entretanto, ele não pode continuar a ser o ponto principal, em detrimento do que é ensinado e a forma como isso é feito.
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