Você já se perguntou como a eletricidade se tornou tão fundamental para a nossa vida cotidiana? Thomas Edison, um dos maiores inventores da história, desempenhou um papel crucial nessa história. Mas sua jornada para iluminar o mundo não foi sem obstáculos. Neste artigo, vamos explorar a vida de Thomas Edison e sua envolvente batalha na chamada “Guerra de Patentes”, que moldou o curso da eletricidade moderna e inovou nossa forma de vida. Mas há ressalvas, apesar de ter sido eleito um grande inovador, muitos questionam o fato dele ter se apropriado das ideias de outras pessoas e patenteá-las.
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Thomas Edison: o gênio da eletricidade
Thomas Alva Edison nasceu em 11 de fevereiro de 1847, em Milan, Ohio. Desde jovem, Edison demonstrou uma curiosidade insaciável e um desejo incansável de inovação. Isso o levou a registrar mais de mil patentes ao longo de sua carreira, incluindo a famosa lâmpada incandescente. No entanto, Edison não alcançou o estrelato da noite para o dia.
Edison iniciou sua carreira como telegrafista, mas logo se aventurou no mundo das invenções. Seu primeiro grande sucesso foi o fonógrafo, um dispositivo que permitia a reprodução de som gravado. Isso o catapultou para a fama e o colocou no caminho para uma carreira repleta de realizações notáveis.
A batalha da Lâmpada Incandescente
A lâmpada incandescente é um ícone da inovação elétrica, mas sua invenção não foi um caminho suave para Edison. Ele enfrentou uma competição feroz com o cientista britânico Sir Joseph Swan, que havia desenvolvido uma lâmpada semelhante. O resultado foi uma longa batalha legal conhecida como a “Guerra das Lâmpadas Incandescentes”.
Edison foi capaz de obter uma patente nos Estados Unidos, mas suas batalhas não pararam por aí. A Companhia Edison, fundada em 1878, tornou-se o epicentro da guerra de patentes, envolvendo litígios contra outras empresas, como a Westinghouse Electric, de George Westinghouse.
A Guerra de Correntes: Edison vs. Westinghouse
A guerra de patentes de Edison se expandiu para uma batalha ainda maior – a “Guerra das Correntes”. Enquanto Edison defendia o uso de corrente contínua (CC) para a distribuição de eletricidade, Westinghouse promovia a corrente alternada (CA) devido à sua eficiência em longas distâncias. O que tornou o sistema de Westinghouse comercialmente viável, foi Nikola Tesla, ex-funcionário de Edison que foi desacreditado por sugerir a corrente alternada.
O ápice dessa guerra foi a “Batalha das Correntes”, onde a Companhia Edison e a Westinghouse Electric competiam para iluminar a Feira Mundial de Chicago em 1893. A vitória da Westinghouse com sua corrente alternada acabou por se tornar o padrão para a distribuição de eletricidade em todo o mundo.
O legado de Thomas Edison
Apesar de perder a Guerra das Correntes, o legado de Edison permanece inabalável. Sua inovação não se limitou à lâmpada incandescente, estendendo-se a dispositivos como o fonógrafo, o projetor de cinema e muitos outros. Edison possui mais de duas mil patentes, como o gravador de voto – sua primeira patente, precursora da urna eletrônica -, os precursores da vitrola e da câmera cinematográfica, bateria alcalina, fonógrafo e a saudação “alô” ao telefone. Ele também é o responsável pela fundação da Edison Electric Light Company, que mais tarde se transformaria no que hoje é a General Eletric.
Edison e a câmera cinematográfica
Embora seja mais conhecido por suas realizações na eletricidade, Edison também teve um papel fundamental na revolução cinematográfica. Em 1888, juntamente com William Dickson, apresentou o cinetoscópio (ou Kinetoscópio), um dispositivo que permitia a visualização de imagens em movimento. Juntos, eles criaram o primeiro estúdio de cinema, o Black Maria, onde produziram alguns dos primeiros filmes da história do cinema. Contudo, era uma experiência individual que possibilitava apenas a observação dentro de uma câmara escura por meio de um orifício. O Cinetoscópio foi um marco na história do cinema, pois possibilitou a exibição de curtas-metragens, antecipando o nascimento da sétima arte.
Posteriormente, o cinematógrafo produzido pelo francês Léon Bouly, com base no cinetoscópio, acabou sendo patenteado pelos irmãos Lumière, que a partir de 1895 passaram a fazer várias produções cinematográficas de pequena capacidade e a exibi-las em sessões especiais para isso.
Um caso curioso
Em 1898, Thomas entrou com processos judiciais contra várias empresas, alegando que elas tinham violado sua patente. No entanto, em 1902, a Corte de Apelações dos Estados Unidos determinou que ele detinha direitos apenas sobre um dos componentes do sistema da câmera que movimentava o filme, e não sobre o conceito completo da câmera de filme.
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